sábado, 6 de novembro de 2010

Terapia com Animais



A companhia de um animal de estimação é sempre gratificante. Quem não quis ter um cão ou um gato na infância?
Uma casa com a presença de um animal tem uma energia diferente, positiva. As alegrias do contato com os bichos, no entanto, são apenas um dos aspectos do que chamamos de interação homem-animal. Os benefícios, para animais e para o homem, vão muito além.
A ciência vem comprovando que os bichos colaboram muito no tratamentos de doenças, auxiliando na recuperação de pacientes. Esse trabalho já é uma realidade em alguns países, como EUA e Bélgica e começa a ser implantado no Brasil. Chama-se Terapia Assistida por Animais (TAA). Funciona da seguinte maneira: profissionais ligados à saúde, como fisioterapeutas, psicólogos e pedagogos utilizam cães ou gatos para incrementar o tratamento de seus pacientes. Por exemplo: um garoto sofre de dificuldades motoras devido a um acidente de carro. O fisioterapeuta adepto da TAA pode adotar a ajuda de um cão nos exercícios de recuperação de movimentos. O que poderia ser sacrificante para o menino torna-se prazerozo e divertido.
O benefício vai além do simples exercício. Estudos comprovam que o contato com animais em casos como este fazem a auto-estima do paciente aumentar. Essa técnica acelera a recuperação com resultados satisfatórios.
Além de ajudar na cura de doenças e problemas físicos os animais podem ser úteis na educação das crianças. A visita de um cão numa escola, por exemplo, pode dar aos alunos a oportunidade de conhecer de perto o bicho e de aprender a lidar e respeitar o animal. Isto é a Atividade Assistida por Animais - AAA. Pode-se também realizar visitas monitoradas com animais a asilos ou centros de recuperação de menores.
Para que todos esses benefícios ocorram, é importante não esquecer da relevância da posse responsável. Tratar o animal com respeito e com carinho é fundamental para o sucesso da interação. O animal é um amigo do homem e muitas vezes um parceiro valioso, como vimos nos casos da TAA e da AAA.
Simone Bortoluzzi
Psicóloga CRP 08/07760

terça-feira, 2 de novembro de 2010

ANIMAIS ADOTADOS ATRAVÉS DA AMAA - Parte II

MEL
CACAU
NANNY
PRETINHA

MOAH
LINDINHA

TUNICO
MENINA
RINTHI
MOCINHA
MENINO
CIGANO
BERÍLIO

TECA
AGUSTINHO

BEBEL
SULTÃO
PASTORZINHA 02
PASTORZINHA 03
PASTORZINHO 04
KATIE

ANIMAIS JÁ ADOTADOS ATRAVÉS DA AMAA - Parte I

BIA

DRICA

BETHOVEEN

RINTI
XERETA
TED
FOFINHO

LADY
SNOPY
LISA

NINA
FRED
TOM

DAKOTA

PASTORZINHO 01
LINDINHA
GATINHO 01

GATINHO 02


CASTRAÇÃO

O que é a Castração?

A castração consiste em uma cirurgia feita em cães e gatos, fêmeas e machos, para impedir que se reproduzam sem controle. A Para cada bebê que nasce, 15 cães e 45 gatos também podem nascer. Em seis anos, uma cadela e seus descendentes, podem gerar 64 mil filhotes!! Isso explica o grave problema da superpopulação desses animais, com a morte de milhares deles, e que muitas vezes pode ser evitado por meio da informação.
Como funciona?
Nas fêmeas, consiste na retirada do útero, trompas e ovários. Nos machos, a retirada dos testículos.
A cirugia é feita com anestesia geral, é simples mas deve ser executada apenas por veterinários devidamente habilitados para tal. O animal não precisa ficar internado e, em torno de uma semana estará totalemnte recuperado.
A castração pode ser feita a partir dos 2 meses de idade e, no caso da fêmea, recomenda-se antes do primeiro cio.
Vantagens da Castração:

1) Diminui drasticamente o risco de doenças nas vias uterinas e, principalmente, do câncer de mama, útero, próstata e testículos
2) Elimina a Gravidez Psicológica, estado presente em algumas fêmeas após o término do cio, o que ocasiona aumento das mamas (muitas vezes com edema) com produção de leite e irritabilidade excessiva;
3) Elimina o risco do câncer dos órgão genitais;
4) Diminui o risco das fugas e brigas, que podem acarretar acidentes graves e até fatais;
5) Acaba com os latidos, uivos e miados excessivos que ocorrem por ocasião do cio;
6) Elimina os estados de excitação por falta de cruzamentos - e o embaraço gerado com as visitas!;
7) Nas cadelas, elimina a inconveniente perda de sangue no período de cio, assim como as desagradáveis reuniões de machos na porta de sua residência;
8) Diminuiu o hábito dos gatos de urinar em paredes e móveis para marcar território. A urina também perde o odor forte e desagradável.
Mitos sobre a Castração:
- "Castração engorda?”
O animal não engorda devido à castração e sim pela diminuição de suas atividades físicas, necessitando, portanto, mais exercícios.
- "Eu não posso pagar!”
O custo da operação será amplamente compensado por futuros custos com alimentação, vacinas, etc. do animal gestante e crias, bem como eventuais complicações no parto ou despesas com cirurgias e medicamentos decorrentes de doenças em animais não castrados (ex. Piometra). Hoje, várias clínicas realizam castrações a preços reduzidos ou facilitam o pagamento.
- “Eu sempre arrumo pra quem dar os filhotes”
Nem sempre isso é verdadeiro, sendo mais comum a atitude de querer se livrar de um problema. É sempre bom lembrar que uma fêmea pode gerar dezenas de filhotes que, por sua vez, crescerão e terão outras crias, multiplicando o problema. Para que deixar novos filhotes nascerem se não há lares suficientes para os que já existem?
- “Ele não tomará mais conta da casa.”
Os animais castrados não perdem o instinto de proteger seu território. Por outro lado, perde o indesejável costume de urinar em diversos cantos. Cabe ainda lembrar que animais castrados ficarão mais caseiros, deixando de se envolver em brigas na disputa de fêmeas.
- “Mas ela precisa ter pelo menos uma cria...”
Ter uma cria não acrescenta saúde ao animal e sim mais animais ao problema. Pesquisas mostram que, quanto mais cedo for realizada a castração, menores as chances da fêmea desenvolver câncer de mama. A castração também prevenirá o surgimento de Piometra, doença freqüente em fêmeas adultas.
- “Meu animal vai sofrer?”
A cirurgia, feita sob anestesia geral, é indolor. Dentro de um ou dois dias, o animal estará brincando e retomará suas atividades normais.
- “Eu estarei interferindo na natureza do meu animal?”
Seu animal não tem escolha, segue apenas o instinto. É dever do proprietário intervir e prevenir nascimentos indesejados, agindo da maneira mais correta. O animal será beneficiado e não subtraído de algo.


Simone Bortoluzzi
Presidente da AMAA

O CÃO CERTO PARA VOCÊ

Dependendo do que espera de seu novo cão, você precisa pesquisar para que a raça foi criada. Um cão de ataque terá mais energia do que um cão de companhia.
Dentro de qualquer raça há indivíduos que representam as qualidades que a raça enfatiza. Pesquise junto a um grupo de resgate, onde os cães de raça são cuidadosamente avaliados, para saber sua função e nível de energia. Por outro lado, um mestiço pode ser a melhor escolha para você.
Criadores e grupos de resgate responsáveis trabalham duro para encontrar o dono certo para os cães, de acordo com sua personalidade e estilo de vida. Eles sabem que um cão cujas necessidades intelectuais e de energia são atendidas será um cão feliz e bem comportado.
O melhor cão para uma pessoa pode ser um pesadelo para outra. Ao procurar um novo cão, é importante evitar criadores mais interessados em ganhar dinheiro do que em produzir filhotes de qualidade para lares selecionados. Criar cães para ganhar dinheiro é uma controvérsia, pois existem mais cães do que lares disponíveis. Além disso, criação responsável envolve muitos gastos.
O relacionamento entre seres humanos e cães é longo e complicado. Existem mais de 350 raças reconhecidas e um número infinito de mestiços e cães que não têm raça alguma. Há cães que encontram pessoas desaparecidas, cães que detectam bombas e drogas, guiam cegos, pastoreiam e guardam animais, confortam os doentes; há até mesmo cães que detectam certos tipos de câncer.
De maneira geral, há cães que simplesmente dividem e enriquecem nossas vidas. Saber mais sobre os cães nos permite escolher a raça certa ou entender e apreciar o cão que já temos.
O primeiro passo a ser avaliado é o tipo de ambiente que este cão terá:
·        Se ele poderá entrar em casa ou não,
·        Se ele terá companhia o dia todo, ou precisará ficar sozinho durante muito tempo,
·        Qual o espaço que este cão terá para brincar, dormir, fazer xixi e cocô.
Outro aspecto muito importante é que tipo de temperamento queremos deste cão:
·        Se o queremos um cão esportista ou um mais bonachão,
·        Um cão independente, ou mais dependente,
·        Um cão de guarda, ou só de companhia,
·        Um cão que conviva bem com as crianças, ou não,
·        Se você quer um cão para exposições e outras provas, ou um cão de estimação sem maiores pretensões.

Qual o tamanho ideal???? Mini (ou toy), pequeno, médio, grande ou enorme??
Que tipo de pêlo? Curto, comprido, macio, áspero etc.
Um cão mais esguio ou mais fofinho?
Evite cair em certos mitos, muito difundidos, mas muitas vezes enganosos:
“Quero um cão pequeno para ter menos trabalho”.
Cães pequenos não dão um trabalho pequeno. Não é o tamanho do cão que irá fazer diferença. Cães dão trabalho sejam eles grandes ou pequenos. Todos precisam ser cuidados, alimentados, educados, medicados, etc. E se você procura um cão que não dê trabalho, ele só existe na versão pelúcia.
“Cães de pêlo curto dão menos trabalho, pois você não precisa tosar”.
É verdade, e como você não tosa, o pêlo simplesmente cai. Ou seja, cães de pêlo curto darão mais trabalho pra você na hora da limpeza, pois estes pêlos, por serem muito finos, são levados com o vento e espalham-se na casa toda, especialmente em tapetes e sofás.
“Vou ter este cão porque o meu filho PROMETEU que tomará conta dele, dará comida, limpará o xixi e o cocô dele, irá levá-lo ao veterinário, etc”.
Crianças não são capazes de cuidar nem mesmo delas mesmas, imagine cuidar das necessidades de um cão. É lógico, que dar a elas alguma função no trato do cão pode ser tremendamente educativo, mas desde que você esteja no comando, orientando, e não cobrando. Se você não se dispõe a ter trabalho com um cão, simplesmente diga ao seu filho que não quer cães sua casa. Não se iluda: quem toma conta do cão é a dona da casa.
Quando adquirimos um cão estamos iniciando um relacionamento que durará muitos anos. Algumas raças vivem de 8 a 10 anos, mas a grande maioria das raças vive bem mais que isso. Portanto, esta escolha deve ser feita com muito cuidado, e nunca no impulso. Muitas vezes temos o sonho de ter um cão de determinada raça, mas se esta raça não está de acordo com nosso estilo de vida, ou com a nossa disponibilidade, este sonho pode se tornar um verdadeiro pesadelo. Lembre-se: aquele cãozinho lindo que aparece na TV ou no cinema não nasceu assim (limpinho; educado; e penteado) Ele foi exaustivamente treinado! Tenha certeza disso.

Micaela da Silva
Bióloga e associada AMAA